quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

A Terra também tremeu em Alpalhão?


Um sismo de magnitude 6.0, com epicentro no Oceano Atlântico, a 185 km de Faro e a Oeste de Gibraltar, foi sentido esta madrugada, à 01h37, um pouco por todo o país.

O Instituto de Meteorologia diz que este foi o maior abalo registado no nosso país desde 1969.

Dormia profundamente, não me apercebi de nada, só tive conhecimento quando acordei e ouvi as noticias na radiofonia.


Por cá ninguém deu por isso?

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Candidaturas ao Sistema de Incentivos Inovação

Como a nossa terra está parada em termos de inovação fica aqui a noticia que foram publicados dois avisos para apresentação de candidaturas ao SI Inovação. Quem sabe se isto poderá interessar a algum dos nossos empresários conterrâneos.

Aviso para Apresentação de Candidaturas n.º 34/SI/2009
Candidaturas abertas para projectos que promovam a inovação no tecido empresarial através do estímulo ao empreendedorismo qualificado.

Aviso para Apresentação de Candidaturas n.º 33/SI/2009
Abertura de candidaturas para projectos com enfoque na viabilização de ajustamentos de natureza estrutural nas empresas, que contribuam para a inovação.

Prazos para apresentação de candidaturas entre o dia 27 de Novembro de 2009 e o dia 31 de Janeiro de 2010 (24 horas).
Para mais informações consultar o site www.incentivos.qren.pt/

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Concerto de Natal



Pela segunda vez a AjAL, apresenta um Concerto de Natal, na nossa Igreja Matriz, mas desta vez é o Orfeão de Portalegre em vez do Coro Infantil de Portalegre. O concerto será dia 20 de Dezembro pelas 21horas.


Associada a este concerto está um acção de recolha de cobertores, roupa e bens alimentares, que posteriormente será entregue a uma Instituição de Solidariedade Social. Por fim, haverá um convívio para todos os sócios desta associação no Mercado de Alpalhão, após a realização desta actividade.


Felizmente para a AjAL, que desta vez se demarcou das tradicionais festas pela madrugada dentro e primou por um programa mais abrangente e de cariz cultural.


Concerteza que a Igreja irá estar com lotação esgotada.
Caros jovens muito obrigado e os meus parabéns, lá estarei...

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Reveillon


Pelo segundo ano consecutivo a empresa alpalhoeira de gema, Eternos Rituais vai realizar o Reveillon na Tapada da Safras.


A noite vai prometer. A animação está garantida, a prova disso foi dada no espectáculo que Kris Rosa deu em Alpalhão por altura das festas de verão. O bom gosto e coerência na escolha da ementa dão a garantia de mais uma Passagem de Ano inesquecível...


Façam as vossas reservas na Tapada das Safras, geral@eternosrituais.com ou 964 050 697.

Tal como o Reveillon passado, este ano vou lá estar de novo.



Vamos apoiar as empresas da nossa terra.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Que é feito do presépio?


Todos nos lembramos que, de há uns anos a esta parte, por esta quadra festiva encontramos o Largo do Coreto desta bela vila embelezado, mais propriamente o dito Coreto com a representação do Presépio.

Este ano ainda não vi por lá as ditas figuras...

O que é feito delas?
Transformaram-se me crianças de verdade tal como o pinóquio e só vão aparecer dia 25 de Dezembro e 2 de Janeiro?

Alguém lhes deu sumisso?

Desapareceram?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

O ”nosso” Natal...




Pelo segundo ano consecutivo os jovens do MTA de Alpalhão vão realizar o II Presépio ao Vivo no Largo do Calvário, desta vez em dois dias distintos, representando os vários episódios até ao nascimento de Jesus Cristo. Uma iniciativa de louvar, com inovação e algumas irreverência.

Penso que também seria um enorme acto de valor estes mesmos jovens ou outro qualquer grupo de jovens ou até mesmo as crianças da escola, reavivar o tradicional Presépio de Alpalhão, que ia de porta em porta num género de teatro, em que existiam algumas personagens, contar a história do presépio. Isto até podia ser feito de outra forma, programar um espectáculo no salão da SRA, para mostrar à população o que antigamente cá se fazia.

Este património cultural foi em bom tempo recolhido, analisado e publicado pelo Sr. Dr. Manuel Inácio Pestana, no livro ”O Presépio de Alpalhão”.



Há que inovar e ao mesmo tempo manter as tradições que nos foram deixadas pelos nossos antepassados!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Crónicas do Passado




Numa destas tardes, com a intenção de procurar umas fotos das décadas de 20 e 30 do século passado, numas das caixas de arquivo que por aqui tenho, deparei-me com uma publicação de seu nome Expansão Portuguesa - em prol da economia Nacional, que faz uma analise económica e social das localidades com maior importância no Alto Alentejo, desde Avis, Sousel, Monforte, Portalegre, entre outras, mas também como não poderia deixar de ser lá estavam duas páginas e meia a relatar o que os repórteres na altura por cá encontraram, na nossa bela Vila de Alpalhão. Com intuito de passar esta singela informação a todos os que estejam interessados, tive o cuidado de transcrever na íntegra toda a descrição da nossa vila no longínquo ano de 1935.



Alpalhão é uma das mais importantes freguesias do concelho de Nisa – e de tal valor que D. Manuel I a considerou vila e lhe deu foral em 1512, sendo uma das primeiras dádivas no Alentejo ao Cavaleiros do Templo. Como vestígios do seu prestígio restam ainda as ruínas do castelo edificado por D. Diniz em 1300, onde se encontra a Torre do Relógio, e das muralhas erguidas em 1660, no reinado de D. João IV.

Foi, até 1853, a sede de concelho. Hoje, com cerca de 800 fogos, tem uma população de uns 3000 habitantes e é servida pela estação ferroviária do Pezo que lhe fica a uma distância de 5 quilómetros.

Situada numa extensa planície, num ponto onde se cruzam as estradas de Castelo de Vide, Portalegre, Crato, Tolosa e Nisa, é a sua vida essencialmente agrícola pela produção de trigo, centeio, milho, azeite frutas, legumes, etc., possuindo 3 lagares de azeite com maquinismos modernos.

Tem bastante gado bovino e suíno, exporta cortiça, e os queijos que ali se fabricam, são depois do conhecido Rabaçal, dos mais afamados do país.

Apresentados pelo Sr. Dr. Jorge Miguens, digno administrador do Concelho de Nisa ao Sr. António Fernando Sequeira, presidente da Junta de Freguesia, presta-se amavelmente este senhor a dar-nos os informes que necessitamos para a nossa investigação jornalística.

A Junta de Freguesia é também composta dos Srs. Lúcio maia Caldeira, tesoureiro e João de Sousa Sequeira, vogal – e acha-se demissionária pelo afastamento do posto da G.N.R., retirado de Alpalhão por falta de edifício apropriado. Urge diz-nos, que esse posto volte, porque a sua falta muito se faz sentir, construindo-se novo quartel com a comparticipação do Estado.



E, seguidamente respondendo às nossas interrogações, dá-nos os vários esclarecimentos que reproduzimos.

Escolas – há uma escola com, dois salões para ambos os sexos, com um recenseamento escolar de 300 crianças. A capacidade escolar não comporta este movimento, pelo que pensa a Junta em ampliar o edifício, precisando também para isso da comparticipação oficial. O edifício actual é bom e moderno o seu material didáctico.

Águas – está feita uma captação a 1200m da freguesia, mas não basta embora seja fornecida por 2 marcos fontenários e um fonte, além de outra, antiga no lugar do Ribeiro da Fonte. A Junta está tratando de alargar a captação para maior abundância do abastecimento à população.

Luz – espera dentro em breve que a freguesia tenha iluminação eléctrica, pois que a Câmara Municipal está procedendo a estudos nesse sentido, tornando assim, dentro em breve, esse desejo, numa realidade.

Higiene – Não há esgotos. Esse melhoramento torna-se indispensável, porque sem eles não pode haver higiene perfeita. Também, para a atingir, é preciso fazer-se a construção de um matadouro, pois que a matança se faz nos quintais, o que resulta num perigo para a saúde pública e uma falta de receita muito apreciável para a Câmara.
Feiras e Romarias – há anualmente duas feiras de maior importância: no primeiro domingo de Abril e a 15 de Julho – realizando-se os mercados no primeiro Domingo de cada mês. Na Senhora da Redonda, a dois quilómetros e meio de distância da povoação, tem lugar na Segunda-feira imediata ao Domingo de Páscoa, a mais importante romaria local, onde as raparigas da terra se apresentam caprichosamente vestidas, com trajes regionais.

Edifícios e estabelecimentos – há em Alpalhão uns 3 ou 4 estabelecimentos comerciais razoáveis e uns 40 de menor importância; estação telégrafo-postal e telefónica; Escola Primária com recenseamento escolar de 300 crianças; Hospital da Misericórdia, Registo Civil, etc. Ultimamente inaugurou-se a Casa do Povo com a assistência do Sr. Governador Civil do Distrito e autoridades do concelho. Em Alpalhão há diversas igrejas: Matriz, Misericórdia, S. Pedro, Calvário, e Senhora da Redonda. O seu Hospital, que visitamos, modesto e vivendo com naturais dificuldade é, no entanto, cuidado e asseado. Existem duas associações – a Recreativa e a Filarmónica.

Melhoramentos realizados – na ultima década: um novo cemitério; um coreto, por subscrição publica; captação e abastecimento de águas; terraplanagens e embelezamento do Largo Dr. A. A. da Costa; calcetamentos em diversas ruas e colocação de cascões no Caneiro da Regata, que era um foco de infecção, além de pequenos melhoramentos sem importância de registo


Alpalhão orgulha-se com o nome de vários dos seus filhos que foram figuras marcantes da vida social do país, na política e na cátedra, como o Dr. Jerónimo Andrade Sequeira, conselheiro, reitor do Liceu Mousinho da Silveira e Governador Civil do Distrito; - Dr. Joaquim de Andrade Sequeira, conselheiro, professor e por vezes Governador Civil substituto; - Dr. João Filipe, agrónomo-veterinário, chefe da divisão da D.G. do Ensino e Fomento, do Ministério da Agricultura; - Dr. João Augusto Caldeira Rebolo, funcionário superior do Ministério do Reino, jornalista e humorista de fina verve, etc.
Ainda hoje, felizmente vivas, outras pessoas honram com a sua honorabilidade, inteligência e categoria, a terra de Alpalhão que lhes foi berço, e à qual dedicam aquele amor tão natural que todos ligamos ao lugar onde os nosso olhos se abriram para a luz.

Longa seria a lista se pretendêssemos citar todos os nomes considerados de Alpalhão – além de que alguma faltas involuntárias nos seria fácil cometer. Assim, sem melindre para ninguém, permitimo-nos registar os do Sr. Dr. Ernesto Lopes Subtil, advogado distinto e secretário geral do Governo Civil de Portalegre – seu venerado pai, Sr. Joaquim Lopes Subtil, contador aposentado – Dr. João Tavares Mourato, chefe da Secretaria Judicial da Comarca de Fronteira, etc., etc.




É curioso, ao que parece o agora tão conhecido e certificado Queijo de Nisa, outrora era conhecido como o Queijo de Alpalhão. Foi uma das certificações que poderiam ter sido concedidas a produtos de Alpalhão e por mérito de uns e desmérito de outros passaram para outras terras, como li algures há bem pouco tempo atrás, ainda vamos a tempo de assegurar a certificação dos nossos enchidos e doçaria/pastelaria tradicional.


Haja vontade e empenho.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Que tal uma placa destas cá?!


Havia de ser bonito...

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

O que por cá se vai realizar em Dezembro...

Dia 02
Exposição “Brinquedos de Arame”
Local: Santa Casa da Misericórdia de Alpalhão

Dia 5 (15 h)
GDR Alpalhoense – Alter
Local: Campo das Amoreiras

Dia 18
Festa de Natal Escola EB1/JI
Local: Sociedade Recreativa Alpalhoense
Org.: Escola EB1/JI Alpalhão

Dia 19
Festa de Natal Santa Casa da Misericórdia de Alpalhão
Local: Alpalhão

Dia 20 (15 h)
GDR Alpalhoense – Fronteirense
Local: Campo das Amoreiras

Dia 25
Presépio Vivo pelo jovens do MTA
Local: Calvário Alpalhão


Vamos participar...

Informações parcialmente recolhidas da Agenda Cultural do Município de Nisa

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O porquê de ser feriado - A Restauração da Independência de Portugal



Em 1 de Dezembro de 1640, termina o período de 60 anos em que o Reino de Portugal, foi governado pela família de origem austríaca dos Habsburgos, com o fim do reinado de D.Filipe III (conhecido como Felipe IV em Espanha).Na realidade, a dinastia do ramo hispânico dos Habsburgos ficou em Portugal conhecida como Filipina, por todos os monarcas se chamarem Filipe.

Quando em 1578 Portugal foi derrotado na batalha de Alcacer Quibir, o reino ficou sem rei ou sucessor. Durante dois anos o trono foi ainda ocupado pelo Cardeal-Rei D. Henrique, mas os direitos do monarca Habsburgo por um lado e o seu dinheiro por outro, levaram a que grande parte da nobreza portuguesa aceitasse o domínio de um rei estrangeiro.

Quando em 1640 os nobres portugueses, muitos deles desiludidos com o não cumprimento das promessas dos monarcas espanhóis decidem revoltar-se.


O que aconteceu em 1640 ?
Em Portugal os nobres recusam-se a acatar ordens do Rei, e pressionam o mais rico e influente representante da nobreza portuguesa - o Duque de Bragança - para que aceite chefiar uma revolta para voltar a colocar uma monarca português no trono em Lisboa, terminando assim o período de União Ibérica. A revolta deveria impedir que com os planos de unificação forçada do Primeiro Ministro Conde-Duque de Olivares o país e a sua autonomia perante a coroa em Madrid fossem destruídos.

A nobreza pressionou o Duque de Bragança, o herdeiro de Catarina de Bragança (a pretendente ao trono que em 1580 tinha mais legitimidade), quando Filipe II de Castela tomou o lugar de rei, após ter subornado grande parte da nobreza portuguesa.

Os nobres tiveram também todas as cautelas para não transformar a revolução de 1640 numa revolução de cariz popular. O golpe teria que ser dado, e só depois disso se deveria informar o povo de Lisboa, quando a situação já estivesse sob controlo.

Em Lisboa, quem garantia o poder real, era a duquesa de Mântua que tinha o cargo de Vice-Rainha, e era prima de Filipe III, tendo sido designada para o lugar, em completa contravenção com o compromisso assinado 60 anos antes por Filipe I. Quem protegia militarmente a administração, eram mercenários católicos de origem alemã, que eram um dos principais esteios do poder militar da decadente coroa dos Habsburgos.



O dia 1 de Dezembro
Ao despontar do dia 1 de Dezembro de 1640, o que deve ter acontecido por volta das 07:00 horas entram no palácio real cerca de 40 nobres portugueses, conhecidos pelos «conjurados», que rapidamente controlam a guarda de tudescos. Procuram o secretário de estado Miguel de Vasconcelos cuja morte tinha sido inicialmente determinada. Executam-no, e obrigam pela força a duquesa de Mântua a ordenar a rendição das forças castelhanas no castelo de São Jorge e nas fortalezas que defendem o rio Tejo, a torre de Almada e a torre de Belém.

Só por volta das 10:00 horas da manhã é que o povo de Lisboa tem conhecimento do sucedido, já o duque de Bragança é Rei de Portugal.

Embora guiada e conduzida pela nobreza portuguesa, a revolução tem uma aceitação total. Em todo o país quando se conhece a boa nova da destituição da duquesa e do fim do domínio dos Habsburgos, há movimentações de regozijo. As várias cidades do país declaram o seu apoio a D. João IV em poucos dias.
No dia seguinte pela manhã, 2 de Dezembro, a notícia chega a Setúbal, onde a população cerca a fortaleza de São Filipe, onde se encontrava uma guarnição de italianos e alemães e é tomada a fortaleza do Outão, garantindo assim a protecção de Lisboa contra eventuais desembarques.
O duque de Bragança só chega a Lisboa no dia 6 de Dezembro para ser aclamado rei. Nas duas semanas que se seguem, todo o país, nobres e municípios, se declara por D. João IV, sem que seja disparado um único tiro.

Capacidade de recuperação e resistência
No entanto, contra todas as expectativas, contra muitas previsões e contra a própria lógica, o país resistiu.

Portugal resistiu às investidas castelhanas e ainda hoje é difícil entender como o conseguiu fazer.

O mito da aliança com a Inglaterra, nunca passou disso. Portugal encontrava-se completamente sozinho, com os países católicos a apoiarem o governo de Madrid, com o Papa a não reconhecer Portugal, e com os países protestantes nada interessados na Paz com Portugal, quando estavam interessados em atacar as possessões que ainda eram legalmente portuguesas.

Mesmo arruinado, esfomeado, decadente, o país conseguiu reunir forças para enfrentar exércitos que sabia haviam de chegar, e que sabia serem inevitavelmente muito superiores.

Em 1641 foi votado um imposto extraordinário chamado a décima militar, em que cada cidadão tinha que contribuir com 10% de todos os seus bens, para se levantar a defesa do país.

A contribuição para a defesa do país, foi muito mais pesada que a exigida durante o período dos monarcas Habsburgo. No entanto não existem notícias de quaisquer protestos contra este imposto.



Consta que os espanhóis vão começar a comemorar este dia: O DIA EM QUE SE LIVRARAM DOS PORTUGUESES...

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Inauguração de Iluminação Pública a LED no Norte Alentejo‏


No âmbito do Projecto ILUPub – Melhoria da Eficiência Energética na Iluminação Pública, financiado pelo INAlentejo, a AREANATejo, a CIMAA e a EnergiaViva, em colaboração com as Câmaras Municipais de Castelo de Vide, Marvão, Portalegre e Sousel, vão instalar luminárias com tecnologia LED (light emitting diode) em quatro ruas destes municípios. A saber, Rua de Santo António (Póvoa e Meadas), Avenida do Movimento das Forças Armadas (Portalegre), Rotunda e Vias de Acesso da Portagem e Rua Pedra Moura e Rua Aldeia Nova (Sousel).

Os equipamentos aplicados, da marca UrbanLED, são produzidos em Portugal pela EXPORLUX, uma empresa accionista da Energia Viva, e resultam de uma parceria de desenvolvimento internacional com a PHILIPS Limuleds e com a FRAEN Corporate.

Este projecto-piloto permitirá às autarquias uma redução significativa dos consumos de energia nestas instalações, e consequentemente, das emissões de CO2 associadas, reduzindo por sua vez os seus custos de exploração.

Mais uma vez o executivo camarário do nosso concelho ficou para trás, as razões são desconhecidas, assim como o avanço da inovação tecnológica por aqui. Quem acaba por perder são os munícipes, todos em geral e os de Alpalhão em particular, porque eventualmente poderia ser uma das localidades piloto neste projecto.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

A nossa história

Numa altura em que muito se discute a cultura em Alpalhão, venho sugerir uma situação.


Em 1984 foi editado um livro de seu titulo AL PALH’AM – História e Património, por Jerónimo M. Canatário. Livro este que insere em contexto histórico a evolução da vila, faz uma detalhada explicação de todos os monumentos presentes em Alpalhão, usos e costumes, trajes tradicionais, património cultural entre outros até à data da sua edição.
Este livro circula por algumas casas desta vila, mas acredito que são mais as pessoas que não têm conhecimento da sua existência, do que as que o tem.

Alpalhão e os seus mereciam uma reedição deste livro, com actualização de tudo o que foi acontecendo nestas ultimas décadas.

Julgo ser uma forma de educação para esta juventude que ainda se vai vendo nas ruas de Alpalhão, e aumentar o conhecimento da história da vila aos muitos para os quais Alpalhão não tem história.

Lanço este repto ao novo executivo da Junta de Freguesia, à LIAAL (não bastam palestras acerca de canonizados, que pouca relação têm com a vila) e à AJAL (as festas não são a única forma de entreter e formar os jovens da nossa terra).

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Afinal o que é aquele "Calhau" ?!

Concerteza muita gente já se deparou com esta pergunta, quando deu de caras pela primeira vez com aquele bloco de pedra que se encontra no Jardim da Devesa, quase junto à Praça(Mercado).
Aquela pedra é um Tafoni...



Então, o que é Tafoni?
Tafoni são cavidades profundas ou ocas produzidas pela meteorização cavernosa nas zonas laterais, incluindo lados interiores, de afloramentos rochosos e pedras. Este tipo de meteorização cavernosa, incluem minúsculos poços, pequenas e médias cavidades, enormes cavernas do tamanho de camiões e formas celulares compostas que fazem lembrar favos de mel. Ocorrendo em grupos, normalmente é desenvolvido em superfícies verticais ou inclinadas.

Estas requintadas e fascinantes formações de meteorização estão presentes na superfície de muitos tipos diferentes de rochas como granito, arenito ou calcário podendo ser observadas num grande número de regiões geográficas da terra desde as regiões polares ao equador. Estas belíssimas formações que denominamos por tafoni podem possuir outros nomes noutras regiões do planeta como erosão alveolar, gnammas na Austrália, favos de mel, reticulados de pedra, buracas ou rochas entrelaçadas.

Como surge...
Ainda não é muito bem compreendida a sua origem. Existe, no entanto, algum consenso que resultam da meteorização inicial ao longo das juntas, fracturas ou outras linhas mais frágeis, especialmente nas zonas onde a água pode residir. Pensa-se que as depressões vão sendo alargadas através da progressiva descamação das superfícies interiores e a sua desintegração granular, provavelmente como resultado da cristalização do material salino dissolvido a partir da rocha, transportado pelo vento para a rocha, ou pelo salpico sobre a rocha por água do mar. O processo de endurecimento da superfície externa é comum, mas as paredes que se vão separando das cavidades não são alteradas. Provavelmente o material descamado das cavidades acaba por ser removido pelo vento.

São necessários diversos ciclos de humedecimento e secagem ao longo de muito tempo até que estás cavidades comecem a ser visíveis. O tafoni de rochas existentes nas zonas entre marés é normalmente encontrado nos planos horizontais do seu interior. O crescimento deste tipo de tafoni é limitado pela taxa de evaporação e pelo sol. A partir da altura em que as cavidades tomam dimensões suficientemente largas para atrasar o processo de toda a água existente no seu interior, o seu crescimento estaciona uma vez que o sal não pode secar.

A causa da característica padrão do tafoni em áreas supratidal sobre o plano vertical está ainda em debate. Alguns geólogos acreditam que as paredes laterais dos alvéolos podem ser protegidos da meteorização pelo sal por algas microscópicas, enquanto outros acreditam que as variações dos seus ciclos de endurecimento, eólico, exposição solar, humedecimento e secagem mineralógica dentro da pedra podem ser os responsáveis. Provavelmente, uma combinação desses factores produz estas delicadas estruturas.

Desconhece-se a origem deste Tafoni, foi trazido para Alpalhão no decorrer de uma Bienal da Pedra, tendo ficado por cá, sendo posteriormente colocado no local onde se encontra, após a requalificação do Largo da Devesa.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Primeiras actividades dos eleitos para a Junta de Freguesia

Ao que parece o novo executivo já arregaçou as mangas e pôs mãos à obra!


Efectuou a remoção dos contentores do lixo que se encontravam anexos à Junta de Freguesia, e redistribuiu-os pelo Largo do Terreiro e pela Rua da Regata.
A retirada dos baldes do lixo com a justificação do mau cheiro dentro da sala da Junta de Freguesia e a limpeza e higiene de um dos largos outrora mais importantes da Vila, não deveria implicar o aumento de lixo noutros locais (Largo do Terreiro e Rua da Regata), esses que já estão munidos de um verdadeiro batalhão de contentores de lixo. Em frente ao Zé Alguém das bicicletas, existe um poço no meio do largo, esse poço está completamente rodeado pela "Ilha de Contentores de Lixo", que ali puseram.

Partindo do mesmo principio da retirada dos contentores do lixo do largo da junta de freguesia, também deveriam ser retirados aqueles que estão em frente de uma das portas da Sociedade Recreativa Alpalhoense. Ou aqui já não interessa o asseio?!

Não tenho nada contra a retirada dos contentores do local onde estavam, estou contra a redistribuição dos mesmos por outros locais da Vila.
Quanto ao asseio geral da Vila de Alpalhão, que foi uma das bandeiras do actual presidente da junta durante a campanha, ao dizer que "...Alpalhão está porca [...] isto não pode continuar...", parece que continua tudo na mesma, é verdade que os Plátanos como árvores de folha perene, as estão a deixara cair nesta altura, fácil seria a limpeza diária das ruas e a começar pelo Largo da Devesa e ir por aí a cima.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Mais uma voz "activa" em Alpalhão

São de salutar espaços de discussão, assim envio os parabéns ao/à promotora do projecto Do largo do Coreto . O único senão deste tipo de actividade, é a não participação activa dos cidadãos, nas discussões lançadas neste espaços.
Pretende-se acima de tudo que não sejam locais de "lavagem de roupa suja", apenas locais de expressão de opinião.

Bem haja!

P.S. - a grande problemática é tal como aqui, o anonimato dos autores dos posts. A critica é sempre bem vinda, mas há sempre quem não goste de ouvir verdades e parta para outro tipo de acção pouco digna.

sábado, 15 de agosto de 2009

Festas de Alpalhão!

Mais um ano que passou, e mais uma vez o recinto das festas quase sempre cheio, embora de gente que tem o prazer de dar dinheiro ao desbarato em troca de pouco ou nada, onde me incluo.
Sendo o maior abuso de todos no Domingo, em que se um individuo tenha ido ao "concurso de pegas" e à noite às festas, desembolsou a módica quantia de 7€. QUE EXAGERO! Se querem dinheiro, é melhor que começem a por mãos à obra, pois pelo que se viu no palco no Sábado há muita gente para trabalhar, há que saber como motiva-los.

Tive conhecimento que, felizmente não houve as tradicionais cenas de pancadaria durante a madrugada.

Até uma proxima...

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O calor de Agosto.

Caros conterrâneos temos as tradicionais festas de verão "à porta", é de salutar a vontade e dedicação por parte G.D.R. Alpalhoense na organização das festas.
Estas festas não só trazem animação e alegria, como afinal é no decorrer destas festividades que se dão os poucos encontros entre muitos alpalhoenses que se encontram ao longo do ano fora do país.
Já correm rumores que irão ser cobrados bilhetes no Recinto das Festas, esta atitude pode de certa forma prejudicar aqueles cuja dependência está no lucro das festividades, por outro lado a "venda" da exploração do Bar, que aparenta ter sempre boas receitas e no ano passado no 2º dia de festas os custos do bar já estavam liquidados e daí para a frente foram só receitas...não abona muito a favor da saúde financeira do clube.
Como é possivel deixar fugir esta fonte de receitas?
Será falta de vontade de trabalhar, e assim perder mais uns trocos que bastante falta fariam à equipa de futebol!
A entrada livre permite a entrada de mais gente e maiores lucros para o bar, se o bar fosse da responsabilidade do G.D.R.A. e não fossem cobradas entradas ou até mesmo que fossem, na forma de "doação", como muito já se vai vendo noutras terras aqui bem próximas, o clube só ficaria a ganhar.
Outra situação é a inclusão das "Contra Danças" no cartaz.
Segundo o que se diz por cá, estas senhoras irão cobrar 150€ pela sua actuação.
Será que o "mercado" das Contra Danças não está já saturado em Alpalhão?! E ainda por cima cobrar dinheiro para dançar na própria terra?! Este assunto das Contra Danças será mais tarde debatido, em exclusividade pois tem muito que se lhe diga.
Ao que chegámos!!!
De qualquer forma, lá estarei...

sábado, 10 de janeiro de 2009

Esculturas em Alpalhão?! Onde? Porquê?

Passados dez dias do novo ano de 2009, nada de importante aconteceu por cá digno de ser mencionado...

Ontem quando dava uma "ronda" pedestre pela vila dei por mim a olhar para uma das abandonas esculturas resultante de uma das Bienais da Pedra.
Abandonadas?! Sim! O abandono não se deve à falta de cuidado, mas sim ao esquecimento por parte das entidades ditas oficiais que regem a nossa sociedade, dada a relevancia cultural que estas esculturas apresentam.


A Vila de Alpalhão, possivelmente possui uma das maiores "coleções" de escultura contemporanea em pedra, que maior valor ainda acresce por a materia prima da ter origem na propria vila.

Sendo assim, e dado o valor cultural que estas esculturas apresentam, é no minimo obvio e digno que estas obras estivessem assinaladas, cada uma com a respectiva indicação do nome do autor, nome da obra e a sua data de execução, pois acredito que poucas serão as pessoas com este conhecimento. Para complementar e dar a conheçer a localização de todas elas, era justificado a existência de um roteiro em forma de panfleto com o mapa da vila e a respectiva localização de cada uma das obras, pois existem algumas que ninguém sabe, que elas estão no respectivo local, como por exemplo o "Banco" que foi posicionado no Largo da Tellheira (cuja imagem está em baixo) entre outras!

É uma opinião e como tal vale o que vale!!!
Há que por Alpalhão com a dignidade e fulgor, e dá-la a conhecer por tudo o que de bom, que ainda vai havendo.

Pode-se encontrar algumas imagens destas obras aqui:
http://www.hi5.com/friend/photos/displayUserAlbum.do?ownerId=126107625&albumId=91628069